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Serviço de Atendimento à Vítima

No ano de 2021, o Serviço de Atendimento à Vítima de Abrantes atendeu 147 casos de violência doméstica, mais 99 do que no ano de 2020, sendo que 23 atendimentos se reportaram a novos casos e 124 a acompanhamento de casos já reportados. Os dados foram divulgados   pela Vereadora responsável pela área da Ação Social e constam do relatório de atividades do ano de 2021 da REIVA – Rede Especializada de Intervenção na Violência de Abrantes, na qual este serviço se integra, apresentado na reunião de Câmara de 22 de fevereiro. Raquel Olhicas salientou o significativo aumento de pedidos de ajuda, que se intensificou com a situação de confinamento e de convivência permanente das vítimas com os agressores, adiantando tratar-se de “uma situação emergente que carece de uma resposta imediata e mais incisiva”. A autarca fez ainda notar que há cada vez mais homens vítimas de violência doméstica, mas que não procuram apoio, facto que está a merecer a atenção deste serviço. A estatística presente no referido relatório assinala 20 vítimas do sexo feminino e 3 do sexo masculino. Embora maioritariamente exercida sobre mulheres, atinge também, direta e/ou indiretamente, crianças, idosas e outras pessoas mais vulneráveis.
Para além do atendimento presencial, este serviço realiza campanhas de prevenção e combate à violência doméstica, incluindo junto das comunidades educativas em parceria com o Serviço de Promoção da Cidadania e Igualdade de Género e com a colaboração das Forças de Segurança – Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública, neste caso realizando ações especificas de sensibilização sobre prevenção de violência no namoro, prevenção de Bullying e Igualdade de Género.
O Serviço de Atendimento à Vítima de Abrantes encontra-se em processo de certificação para integrar a Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, sob a tutela da CIG-Comissão para a Cidadania e a Igualde de Género. Está também envolvido na Estratégia Integrada de Intervenção para a Área da Violência Doméstica e de Género no Médio Tejo - Projeto “Maria”. Por já possuir estrutura municipal organizada, é um dos mentores deste projeto.
 
 
 
 
 
 
 Arquivo REIVA
 

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