Dia da Cidade

Destacando a importância do momento da celebração do ano um do segundo centenário da elevação de Abrantes a cidade, a presidente da Câmara Municipal de Abrantes deixou o desafio: “que cada um de nós assuma o seu papel no futuro coletivo”.


Maria do Céu Albuquerque falava para as forças vivas do concelho durante a cerimónia comemorativa do Dia da Cidade, 14 de junho, realizada na igreja de Santa Maria do Castelo, antecedida por um momento protocolar com a  Guarda de Honra por um pelotão do RAME - Regimento de Apoio Militar de Emergência, hastear das bandeiras e interpretação do Hino Nacional pelos coros do Orfeão de Abrantes de SAT – Sociedade Artística Tramagalense, acompanhados pelas bandas filarmónicas do Concelho: Alvega; Rio de Moinhos; Mouriscas e Rossio ao Sul do Tejo.


O momento marcou o encerramento das comemorações do Centenário da elevação de Abrantes a cidade, tendo a presidente da autarquia agradecido “penhoradamente” aos cidadãos da sociedade civil que integraram o grupo de trabalho, parceiro da Câmara na elaboração do programa. “Fizemos memória durante este ano enquanto comunidade que quer crescer coletivamente, alicerçados numa identidade que queremos ver reforçada, mas é do futuro, e ávidos do novo, que queremos partir para este novo centenário”, vincou.


Na oportunidade, Maria do Céu Albuquerque entregou a edição fac-similada do Foral Manuelino da Vila de Abrantes aos autarcas eleitos pelas diversas forças políticas (presidentes das juntas de freguesia, vereadores e deputados municipais) presentes na cerimónia, “Num exercício democrático, de cidadania, reconhecendo o papel que cada um desempenha e, independentemente do que o futuro reserva para cada um, com o desejo de que possam continuar comprometidos com a sua comunidade”.


Fernando Catroga, que presidiu à Comissão Organizadora do Centenário, confessou “desconfiar” do conceito de balanço, mas destacou: “estivemos todos com espírito de serviço público. Pagando dívidas, particularmente, a dívida da gratidão pelo fato de termos aqui nascido”. Filho da terra, o Professor Catedrático que nasceu em S. Miguel do Rio Torto, falou sobre a importância de honrar o passado e lançar sementes para o futuro: “Quem vive exclusivamente mergulhado na ilusão do presentismo (de presente), não tem tempo para olhar para trás, e quem não tem tempo para olhar para trás, não tem tempo para olhar para o futuro”.


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