O “Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses”, referente ao exercício económico do ano 2017, posiciona o Município de Abrantes num confortável 8º lugar, no ranking global dos 100 melhores municípios de média dimensão. De acordo com o documento editado pela Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas, de entre os municípios com melhor eficiência financeira, Abrantes subiu 12 lugares na tabela classificativa, relativamente ao ano de 2016. É o único Município do Médio Tejo a constar na lista dos 38 melhores classificados. No ranking global dos municípios do Distrito de Santarém, Abrantes arrecada a 3ª posição dos melhores posicionados. O ranking que contabiliza a eficiência financeira dos municípios a partir da análise de vários parâmetros, apresenta a Câmara de Abrantes como referências positiva, nomeadamente, quanto à correspondência entre o grau de execução da receita liquidada e o grau de execução da despesa comprometida, bem como, quanto à preocupação com a diferença entre o orçamento inicial e o orçamento revisto, em função da evolução da arrecadação da receita, o que mostra o esforço do Município para a promoção da sustentabilidade financeira exigida a toda administração pública. Quanto ao desempenho dos Serviços Municipalizados de Abrantes, os indicadores são menos favoráveis, nomeadamente: Resultado Económico Negativo - -575,8% (-157.837,00€), cuja origem se ficou a dever ao enorme aumento da tarifa de tratamento dos resíduos sólidos urbanos (44,2%) e da taxa de gestão de resíduos (TGR), por via da privatização da EGF (Empresa Geral do Fomento), detentora da maioria do capital da Valnor, ocorrida em 2014 e à qual as autarquias se opuseram por causa do aumento de grande magnitude do custo deste serviço. Este resultado é conjuntural e não coloca em causa a situação financeira dos SMA que se mantém estável. As classificações obtidas refletem a gestão criteriosa do Município de Abrantes e confirmam a estratégia de gestão consolidada no rigor e na transparência das contas da autarquia, desenvolvida pelo Executivo mas também por todos os colaboradores do Município, em proveito da execução de políticas com vista à melhoria da qualidade de vida dos munícipes e das instituições concelhias. O Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses é, atualmente, uma referência na monitorização da eficiência do uso dos recursos públicos na administração local.
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