COLEÇÃO VISITÁVEL DA CAVALARIA PORTUGUESA
No Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), instalado no Quartel Militar de Abrantes, é possível visitar a exposição permanente “Memórias e Perspetivas da Cavalaria Portuguesa”, focalizada na Arma de Cavalaria do Exército Português. Reproduz alguns momentos e acontecimentos mais significativos da história militar portuguesa em geral e da cavalaria em particular, com início na pré-história e término nas operações de paz internacionais. Os conteúdos organizam-se em treze capítulos, distribuídos no espaço e no tempo, segundo uma ordem cronológica que se inicia na pré-história e termina na participação da cavalaria portuguesa nas operações de paz internacionais.
Foi Salgueiro Maia quem iniciou a recolha do material existente nesta coleção. | Visitável todos os dias. Carece de marcação para visitas às sextas-feiras, fins de semana e feriados e para visitas guiadas.
|
Ecomuseu de Bemposta
Inaugurado em 2001 como Núcleo Museológico, foi transferido para as instalações da antiga Escola Primária, em 2014, onde foi reinaugurado como Ecomuseu. Tutelado pelo Grupo Folclórico e Etnográfico de Bemposta, pretende retratar os finais do séc. XIX e inícios do século XX. O acervo deste núcleo é composto por indumentária, estando representados trajes domingueiros (festa) e de ceifeiros, sendo que depois dentro destes, existem os representativos de famílias mais abastadas e famílias mais pobres. A nível de utensílios, salientam-se as alfaias agrícolas, utensílios de cozinha, balanças, medidas de madeira, bilhas de azeite… | O novo espaço onde se encontra, pretende denotar numa das salas, as diferentes atividades existentes na terra bem como muitos dos utensílios usados para as mesmas, enquanto na outra sala esta exposto um quarto antigo, bem como os trajes existentes na altura, está também representada a escola, pretendendo-se evidenciar a importância do ensino, bem como brinquedos de outros tempos. Existe ainda uma área reservada as lembranças e galhardetes oferecidos pelos locais por onde o Grupo Folclórico, liderado pela Presidente Marília Barreto Rebelo de Andrade Farinha, passou levando o bom nome e as tradições da Bemposta. Acesso gratuito, porém requer reserva prévia, através dos contatos do Grupo Folclórico e Etnográfico de Bemposta.
GPS: 39º21’17.73’’N 8.08’.29.53’’W |
Memorial "A Forja"
Memorial que mostra os utensílios utilizados na forja de Eduardo Duarte Ferreira, fazendo a reconstituição da oficina original do ferreiro que construiu o portento que foi a Metalúrgica Duarte Ferreira e que, por isso, foi agraciado com a Comenda da Ordem Civil de Mérito Agrícola e Industrial. O Memorial “A Forja” está localizado na Vila do Tramagal, junto ao Jardim de Infância João de Deus e foi inaugurado a 1 de maio de 1980. | Através das vidraças que protegem o espólio e permitem a sua observação, podemos apreciar utensílios usados pelo fundador da Metalúrgica, bem como exemplos de instrumentos da sua arte, em ferro forjado. O Memorial assume-se também como uma justa homenagem àqueles que contribuíram para o nascimento da Metalúrgica Duarte Ferreira.
|
Museu Ibérico de Arqueologia e Arte
Aberto ao público no dia 8 de dezembro de 2021, o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (MIAA) está instalado no antigo Convento de S. Domingos, edifício histórico datado do séc. XVI, reabilitado através de um projeto do arquiteto Carrilho da Graça. A museologia do MIAA potencia a integração de diversas coleções com acervos muito diferentes, distribuídas por dez salas e outros espaços expositivos, que proporcionam uma leitura da evolução da humanidade e manifestações artísticas dos diferentes períodos: a Coleção Municipal, que inclui as coleções de Arte, os acervos de Arqueologia do território concelhio e acervos de Etnografia e Paramentaria; a Coleção Estrada, cedida ao Município de Abrantes, através de contrato de comodato, é constituída por cerca de mil e quinhentas peças, das quais estão expostas cerca de um terço. Esta integra bens culturais variados nas suas formas, materiais e proveniências, desde a Pré e Proto-História, passando pelo Período Calcolítico, pela Idade do Bronze e Idade do Ferro, exemplares de Arte da Antiguidade Oriental e Clássica, Idade Média até à Época Moderna e Contemporânea. A incorporação através de contrato de doação da Coleção Maria Lucília Moita (1928-2011), artista que nasceu em Alcanena e desenvolveu em Abrantes o seu percurso artístico, inclui obras de pintura e desenho desde meados do séc. XX até ao início do séc. XXI. A presença desta coleção no museu constitui o reconhecimento do seu valor artístico e patrimonial e é, seguramente, um fator identitário da comunidade abrantina. A Coleção Figueiredo Ribeiro, à guarda do Município de Abrantes, desde 2016, através de contrato de comodato, integra um conjunto de obras de arte representativo de relevantes autores de diversas áreas da criação artística contemporânea. O Museu dispõe ainda de três salas para exposições temporárias, destinadas a expor as mais variadas expressões artísticas ou temáticas, estabelecendo uma ligação de proximidade com a comunidade, que também poderão albergar exposições de maior abrangência e impacto, como é o exemplo da exposição da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, patente na inauguração do MIAA. Tal como está definido nos documentos fundadores do MIAA, a sua programação afirma-se atrativa, variada, rica de experiências e referências, tendo sempre em vista o enriquecimento cultural, a promoção de parcerias que apoiem a criação de produtos científicos, a preservação do património e o desenvolvimento local, regional e nacional. Para tal, o museu conta com Serviços Educativos que, através de atividades específicas, constroem a ponte entre a riqueza do património exposto e os seus diferentes públicos, mas também de um plano de comunicação que lhe quer dar uma abrangência nacional e internacional. | A força deste Museu, aquilo que o torna único e diferente é, acima de tudo, a representatividade das coleções e a singularidade de algumas das peças expostas, num diálogo constante entre o local e o global, que ajuda a contextualizar o mundo ibérico no universo mais vasto do Mediterrâneo, onde é possível acompanhar a História da evolução humana, desde os primórdios até à contemporaneidade. Longo foi o percurso desde a ideia inicial até à inauguração do museu. Todo o processo que permitiu pensar o MIAA desencadeou-se a partir da assinatura de um primeiro contrato de comodato entre a Fundação Ernesto Estrada, Filhos e o Município de Abrantes, em 2007. Desde cedo, se percebeu a necessidade de investigação e, assim, para além do inventário dos acervos, iniciaram-se contactos e estabeleceram-se protocolos com diversos especialistas e instituições do ensino superior. Paralelamente, fizeram-se estudos sistemáticos da Coleção Estrada, fundamentais para a definição da museologia do MIAA. Na conceção e implantação do Museu, trabalharam várias equipas em colaboração, estando a museologia a cargo da equipa do Município de Abrantes e dos Professores Doutores Fernando António Baptista Pereira e Luiz Oosterbeek e a museografia do Atelier P06. Ao longo deste processo, e com o intuito de dar a conhecer a potencialidade patrimonial das coleções que iriam integrar o futuro museu, organizaram-se dez exposições de antevisão do MIAA, com a edição dos respetivos catálogos, que incluíram diversos artigos científicos assinados por investigadores nacionais e estrangeiros. Paralelamente, realizaram-se várias edições das Jornadas Internacionais do MIAA, com a publicação das respetivas atas. Horário de Funcionamento
|
Museu Metalúrgica Duarte Ferreira
Este é um museu que resulta do querer de uma população e da parceria entre a Câmara Municipal de Abrantes, a Junta de Freguesia de Tramagal e o Grupo Diorama (detentor do edifício do antigo Escritório Principal da fábrica onde está implantado o museu e também de grande parte do seu espólio). O Museu Metalúrgica Duarte Ferreira é inaugurado a 01 de maio de 2017, com um investimento de cerca de meio milhão de euros, cuja componente do fundo comunitário do Proder representa apenas uma pequena parcela de cerca de noventa mil euros. É um projeto que envolveu grande parte da comunidade - seja na doação de espólio, seja na partilha de estórias, seja na colaboração na identificação do acervo, seja de outras variadas formas. É, portanto, um museu ao serviço da comunidade, das pessoas, com as pessoas e para as pessoas. Pretende ser um instrumento de desenvolvimento local, com a ambição de preencher o vazio identitário deixado pela extinção deste complexo industrial com vista ao estímulo do sentimento de pertença através da didática do património. | No dia 25 de maio de 2018 o Museu MDF recebeu o Prémio de Melhor Museu Português do Ano atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia e que neste ano teve a chancela do Sr. Presidente da República. Na cerimónia que decorreu no Museu dos Coches em Lisboa, o Museu MDF recebeu ainda uma Menção Honrosa, na categoria de Investigação, atribuído ao livro “Metalúrgica Duarte Ferreira 1879-1997 Uma História em Constante Metamorfose”, da autoria da jornalista Patrícia Fonseca. No dia 11 de maio de 2019, na XIV Gala Antena Livre & Jornal de Abrantes, que distingue personalidades e instituições da região e do país, o Museu MDF foi reconhecido com o Galardão Cultura.
| Horário de Funcionamento
Quarta-feira a sábado das 09:30 - 13:00 e 14:00-17:30
Contactos
|
NÚCLEO ETNOGRÁFICO DE CASAIS DE REVELHOS
Núcleo etnográfico instalado na antiga escola primária de Casais de Revelhos, apresenta ao público alguns objetos do uso quotidiano das pessoas que viveram nesta aldeia, os quais retratam as atividades mais comuns das suas gentes. Da responsabilidade do Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos, visa salvaguardar o Património Cultural Material e Imaterial da Cultura Tradicional da Região.
| Contactos Rua das Escolas (Edifício Condes Calhariz / Escola Velha) Casais de Revelhos 2200-467 ABRANTES E. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. GPS: 39º29’55.18’’N 8.10’.46.38’’W |
NÚCLEO MUSEOLÓGICO “O QUOTIDIANO DO POVO” - MOURISCAS
O núcleo museológico intitulado “O quotidiano do povo”, está instalado na sala museu localizada na Escola do 1º Ciclo de Mouriscas. As peças expostas foram utilizadas pelo povo da freguesia, no seu dia a dia, e traduzem certas formas de viver, até ao ano 2000. Da responsabilidade do Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas, é visitável entre as 14h e as 17h30, de segunda a sexta feira, mediante marcação com o responsável, Raul Grilo. | Contactos Escola do 1.º Ciclo de Mouriscas T. 963 783 974 E. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. GPS: 39.500574, -8.094426 |
NÚCLEO MUSEOLÓGICO BARBISCO – ALVEGA
Apesar de o proprietário o denominar “Museu Barbisco”, trata-se de uma coleção constituída por Raimundo Moutinho Covas, filho do fragateiro e pescador António Covas, do qual herdou o amor pelas atividades fluviais e memórias de um Tejo diferente. Do rio e do mar, Raimundo Covas, conhecido pela alcunha Barbisco, reuniu vários barcos e diversos objetos náuticos e instalou esta coleção na sua casa, em Alvega. Para visitar este Núcleo Museológico privado deve contactar-se com o proprietário. |
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DA QUINTA DAS SENTIEIRAS
A funcionar desde 2013, num dos imóveis que tinha como ocupação um antigo estábulo, este núcleo reúne um espólio que retrata os ofícios e memórias da vivência desta Quinta. Tem em exposição alfaias agrícolas, como arado, separador de sementes, enfardadeira, cabaço, enxada sacho, charrua, arado, grade foice, forcado, ancinho, forquilha ou gadanha. As visitas deverão ocorrer com agendamento prévio. | Contactos Quinta das Sentieiras Sentieiras - Abrantes T. 241 370 070 / 932 689 980 / 932 689 981 / 932 668 983 E. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. W. http://www.quintadassentieiras.pt/museu_historia.html GPS: 39º31’17.93’’ N / 8º11’47.77’’ W |
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO ROSSIO AO SUL DO TEJO
Este núcleo, situado na sacristia da Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição, em Rossio ao Sul do Tejo, foi inaugurado em dezembro de 2002, nascendo da “sensibilidade e do prazer da descoberta dos 173 anos da Paróquia do Rossio”. A visita à Igreja pode ser feita todos os dias. No entanto, para visita mais personalizada e acesso ao Núcleo Museológico, deve ser contactado o Centro Paroquial. | Contactos Centro Paroquial do Rossio Largo da Igreja 2205-013 Rossio T. 241 333 493 GPS: 39º26’49.41’’N 8.11’.22.43’’W |
NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO SOUTO
Este núcleo museológico resulta da ação de recolha levada a cabo pelo Sr. Manuel Batista Traquina, integrando a coleção particular deste cidadão especialmente interessado pela cultura popular e tradições da sua freguesia. Encontram-se representados neste núcleo, instalado na antiga Escola Primária do Souto, alguns objetos ligados ao quotidiano, nomeadamente os que eram usados no trabalho, e à sociabilidade, de meados do século XX, com destaque para a reconstituição da sala de aula de uma Escola Primária de meados do século XX. Estão ainda expostas as profissões tradicionais, a loja e a taberna de meados do século passado, bem como uma pequena vitrina em homenagem aos combatentes da 1.ª Guerra Mundial e Guerra Colonial. | Fazem-se visitas com agendamento prévio.
|
Panteão dos Almeida
Quartel da Arte Contemporânea – Coleção Figueiredo Ribeiro
SEDE DO GRUPO ETNOGRÁFICO “OS ESPARTEIROS” - MOURISCAS
Trata-se de uma coleção visitável, constituída por um conjunto de peças e objetos associados à espartaria e à produção ancestral em esparto que marcou a Freguesia de Mouriscas. Da responsabilidade do Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas, localizada na sua sede, é visitável entre as 14:00 e as 17:30, de segunda a sexta feira, mediante marcação com o responsável, Raul Grilo. | Contactos Lugar do Casalão Edifício Escolar de Engrenais Fundeiros T. 963 783 974 E. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. |