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8 de março – Dia Internacional da Mulher

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O dia 8 de março foi designado pela ONU – Organização das Nações Unidas, como o Dia Internacional da Mulher, com o objetivo de homenagear todas as mulheres trabalhadoras em fábricas, em Nova Iorque, que neste mesmo dia, em 1857, durante uma manifestação de protesto contra os baixos salários e as más condições de trabalho, sofreram ferimentos.

Sabemos que a igualdade de género é essencialmente uma questão de poder, que se reflete nas mais diversas franjas da sociedade, quer a nível político, cultural ou económico, devido à discriminação e ao patriarcado tão fortemente enraizado.

Assim, temos consciência que ainda existe um longo caminho a percorrer até se atingir a plena igualdade entre mulheres e homens e as estatísticas espelham isso, nomeadamente a nível salarial, quando verificamos que as mulheres ainda recebem menos 15% que os homens, ao desempenharem as mesmas funções ou a ocupar o mesmo cargo.


Também no que se refere às situações de violência doméstica, pode-se verificar uma profunda desigualdade de género face ao número de mulheres mortas neste contexto.

 
Desta forma, o Dia Internacional da Mulher deve ser um dia de reflexão sobre as desigualdades ainda existentes, mas também um dia de celebração das conquistas de milhares de mulheres, que ao longo do tempo lutam por melhores condições de vida e de trabalho, como por uma evolução a nível de direitos humanos.

Podemos também constatar que no combate à pandemia COVID-19 são muitas as mulheres que se encontram na linha da frente, quer a nível Governamental quer na área da Saúde, devido à sua predominância neste sector.

Por outro lado, foram muitas as mulheres que se viram numa situação de desemprego atendendo aos trabalhos precários em que se encontravam e que com esta crise encerraram atividade. Verifica-se ainda, o aumento de casos de violência doméstica na sequência dos confinamentos devido à maior exposição das mulheres junto dos alegados agressores.

Assim, hoje, dia 8 de março de 2021, pretende-se homenagear todas as mulheres, em particular as mulheres Abrantinas, na pessoa de Maria de Lourdes Pintasilgo, que foi uma referência a nível nacional e internacional na luta pela igualdade e na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária, com impacto relevante na política portuguesa, tendo sido a primeira mulher a alcançar o cargo de Primeira-Ministra de Portugal. Desta forma, a Câmara Municipal de Abrantes lança este ano o Prémio Municipal Maria de Lourdes Pintasilgo – Cidadania, Igualdade de Género e não Discriminação – que tem como destinatários as instituições do concelho que promovam boas práticas nestas áreas.

08.03.2021


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