Ideias para o Castelo de Abrantes a concurso

Decorreu no Palácio dos Governadores do Castelo, no dia 26 de setembro, a assinatura de Protocolo de Colaboração entre o Município de Abrantes e a Ordem dos Arquitectos e do Acordo de Colaboração que consubstancia a realização do Concurso de Ideias, subscritos por Rui Gomes Alexandre, Presidente do Conselho Diretivo Regional do Sul da Ordem dos Arquitetos e Maria do Ceu Albuquerque Presidente do Município.

O evento começou por contar com a apresentação do concurso por João Costa Ribeiro, Vogal do Conselho Diretivo da Ordem dos Arquitectos, que se congratulou com o envolvimento da Ordem dos Arquitectos no projeto que de seguida apresentou como um concurso temático e uma das iniciativas do “Programa Escolha Arquitetura” cujo foco principal é a relação do arquiteto com o promotor.

Já Rui Gomes Alexandre falou do que tem sido o trabalho da Ordem e do “Programa Escolha Arquitetura”, mencionando as iniciativas que se têm feito ao longo dos dois anos de duração do programa e da importância da plataforma na agilidade nos procedimentos neste tipo de concursos, o que considera “um bom processo, uma forma democrática de se perceber até o trabalho dos arquitetos e uma forma de promover também os mais jovens”.

Apesar de ser uma informação ainda não confirmada, mas dada a relevância do tema, principalmente para os arquitetos, o Presidente do Conselho Diretivo Regional do Sul da Ordem dos Arquitetos referiu ainda a possibilidade da participação no jurado de Adam Caruso da dupla de arquitetos Caruso/St John, reconhecidos pelo seu trabalho na área do património.  

 
Durante a sua intervenção, Maria do Céu Albuquerque mencionou a importância da “relação com a Ordem dos Arquitetos de “win/win, em que ganham os arquitetos, mas ganham essencialmente as pessoas”, reforçando a importância de colocar os cidadãos, neste caso os arquitetos, nos processos de decisão.  Fortificou ainda a necessidade de se criarem condições para assumir o território onde nos encontramos, o Médio Tejo, para atração de mais pessoas, mais turistas, e com isso se poder gerar mais riqueza. Vincando que “é nesse sentido que há uma aposta na regeneração urbana, na valorização do património para a valorização do turismo”, por forma a “tornar o castelo mais acessível e próximo das pessoas.”

A Presidente do Município aproveitou ainda para sugerir que se olhe “para todo este programa funcional numa logica de complementaridade, com todas as intervenções que estão previstas fazer no centro histórico, na cidade e no concelho”, afirmando que o objetivo do município é “gradualmente pegar no que vier a ser construído através deste concurso de ideias e começar paulatinamente a estabelecer uma hierarquia de intervenções, à medida que as nossas capacidades financeiras forem surgindo”.

Maria do Céu Albuquerque termina lançando o desafio aos arquitetos de que todo este concurso de ideias não se cinja ao interior das muralhas do castelo, mas que olhem para um contexto mais global e tendo em conta todas as intervenções que o município está a desenvolver, para que se crie uma harmonia entre todas e que se valorize o Centro Histórico.

Recordamos que este concurso tem a data limite de receção das propostas dia 7 de novembro de 2016, através da plataforma da Ordem de Arquitetos Secção Regional Sul em www.escolha-arquitectura.pt/

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