Investimento para defesa da floresta e proteção civil

Um Milhão e 800.000 euros é a verba que a Câmara Municipal de Abrantes (CMA) tem em orçamento municipal 2018, destinada a realizar políticas de defesa da floresta, anunciou a presidente da Câmara, no decorrer da Assembleia Municipal realizada no dia 23 de fevereiro.

A verba orçamentada reparte-se pelas seguintes intervenções:
€753.000 para a atividade da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Abrantes (onde se inclui o apoio já atribuído, no montante de 108.240,00€, para aquisição de veiculo tanque de grande capacidade), mais 7.500 para seguros do corpo de bombeiros;
€30.000 para equipa de Sapadores Florestais, geridos pela Associação de Agricultores através de protocolo com o Município;
€25.000 alocados à componente imaterial do Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios, nomeadamente, aquisição serviços de apoio à elaboração candidaturas ao PDR 2020;
€10.000 para despesas gerais;
€86.200 relativo aos recursos humanos com o Gabinete de Proteção Civil;
€750.000 para despesa de capital, nomeadamente para fazer face às candidaturas já aprovadas para projetos de intervenção na estabilização de emergência pós-incêndios. Como existe a garantia de financiamento a 100% (exceto IVA), a verba em causa terá o efetivo retorno aos cofres da autarquia;
€15.000 destinados a aquisição de software para uma viatura especifica para auxiliar na decisão e no planeamento e no regulamento de comunicações;
€110.000 euros para aquisição de mais uma máquina de rastos;
€68.000 para aquisição de um destroçador, com processo a decorrer.

 
Maria do Céu Albuquerque também elencou as ações que estão a decorrer no concelho para prevenção da época de incêndios florestais:
A equipa de sapadores florestais encontra-se presentemente a realizar limpezas em terrenos municipais:
A CMA está a realizar uma campanha intensa de informação junto da população do concelho, sensibilizando para a limpeza das faixas de combustível, até 15 de março, de acordo com a entrada em vigor da nova legislação florestal;
A PSP está fazer ações de sensibilização junto da escolas do 1º CEB;
O RAME – Regimento de Apoio Militar de Emergência está a realizar formação para militares que venham a trabalhar com as ferramentas florestais. Nesse âmbito, foram realizadas faixas de contenção nas imediações do RAME mas também no Casal da Preta. Vai agora começar a fazer faixas de contenção junto à Escola Secundária Manuel Fernandes e nas barreiras até ao Tejo;
A Força Especial de Bombeiros esteve no concelho a fazer um levantamento sobre todos os pontos de água;

A GNR, no âmbito da operação “Floresta Protegida’2018”, vai estar no Concelho de Abrantes, nos dias 28 de fevereiro e 1 de março, com vista a reforçar a sensibilização da população para a prevenção de situações que contribuem para o surgimento de incêndios florestais.


Ao nível supramunicipal, a CIMT apresentou candidaturas para a criação de um gabinete de intervenção florestal, para a criação de uma equipa de 15 sapadores florestais e para a aquisição de equipamento de acordo com as regras propostas pelo governo.


Maria do Céu Albuquerque anunciou que até 2 de março, o ICNF apresentará as medidas que vão levar à criação das faixas de gestão de combustível. Até à mesma data, o ICNF irá apresentar a limpeza de caminhos e de gestão de mosaicos da sua responsabilidade. Mais adiantou que a responsabilidade da criação das faixas de proteção é dos privados, advertindo que, de acordo com a legislação, se não o fizerem até 15 de março, as câmaras podem fazer-se substituir-se ao privado, sendo que nestes casos a lei que permite que os serviços camarários podem entrar nos terrenos, sem autorização prévia, sendo depois cobrado ao proprietário a despesa alocada.

A autarca sublinhou ainda o trabalho de sensibilização e acompanhamento destas matérias pelas Juntas de Freguesia do Concelho e das entidades públicas e privadas que trabalham em rede no âmbito do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF).

Por último, a presidente da Câmara aludiu ao “esforço” que está a ser feito pela Câmara para fazer aquilo que é da sua responsabilidade, recordando que o primeiro agente de proteção civil é o cidadão.


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