Está concluída a reconstrução da casa de primeira habitação consumida pelas chamas durante o grande incêndio ocorrido em agosto de 2017, em Aldeia do Mato. A Cáritas Diocesana de Portalegre-Castelo Branco, que de imediato assumiu a responsabilidade da reconstrução, entregou à família desalojada, constituída por 5 pessoas, a chave da habitação reconstruída e melhorada, no dia 23 de junho. A Câmara Municipal de Abrantes participou no processo, tendo sido responsável pela elaboração do projeto de arquitetura e especialidades, pela elaboração do procedimento de lançamento de empreitada e pela fiscalização da obra. Os Serviços Municipalizados asseguraram as ligações à rede de água e saneamento. A Junta de Freguesia de Aldeia do Mato Souto e a Fábrica da Igreja também colaboraram no processo. A obra foi entregue a uma empresa local, Louro Brunheta e Filhos, com sede em Sentieiras, Fontes. Presente esteve o Bispo da Diocese, Antonino Dias, tendo manifestado “alegria” pelo momento proporcionado “com a colaboração de muitos”. Já o Presidente da Cáritas Diocesana de Portalegre - Castelo Branco agradeceu a colaboração da Câmara e destacou o papel do pároco local, Pedro Tropa. A Fábrica da Igreja acolheu de imediato a família desalojada que ali viveu temporariamente. “O grande obreiro”, referiu Elicídio Bilé. Na entrega das chaves da habitação à família estiveram também presentes os vereadores João Gomes e Manuel Valamatos, o presidente da Junta de Aldeia do Mato e Souto, Álvaro Paulino, os responsáveis da empresa construtora e o Padre Carlos Almeida. Uma outra primeira habitação parcialmente atingida pelo grande incêndio de 2017, também localizada em Aldeia do Mato, foi igualmente reconstruída pela Cáritas Diocesana e entregue à sua proprietária em abril último. Nas duas obras, o investimento da Cáritas foi de 150 mil euros. Maria do Céu Albuquerque agradeceu à Cáritas e à Fábrica da Igreja pela pronta resposta e articulação com a autarquia para encontrar a melhor resposta para a situação das famílias em causa. A autarca lembrou que a disponibilidade da Cáritas para esta e outras intervenções só foi possível “graças à generosidade do povo português que confiou na Cáritas os donativos de uma campanha nacional”. “Ficou patente que o dinheiro é bem gasto para servir as pessoas”, salientou a presidente da Câmara de Abrantes.
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